Entenda que você, como mãe, já é muito sobrecarregada com os cuidados e despesas do filho, então o pai tem o dever de contribuir. Não é ajuda nem migalhas. O filho tem o direito a ter o mesmo padrão do pai.

Mesmo seu filho sendo adolescente ou maior de idade, a pensão alimentícia continua sendo um direito para garantir o bem-estar e desenvolvimento dele(s).

PRINCIPAIS DÚVIDAS

Não, se o(a) filho(a) provar a necessidade de continuar estudando, por exemplo, fazendo uma faculdade ou curso técnico, não há qualquer razão para acabar a pensão.

A pensão alimentícia é calculada de acordo com a necessidade de quem precisa e a possibilidade do pai.

Não há lei sobre o valor ou o percentual que o pai deve contribuir, mas normalmente ele varia entre 10% a 30% da remuneração total do pai, mas cada caso deve ser analisado individualmente por um Advogado, pois tudo isso pode mudar. Por exemplo, é possível fazer acordos com percentuais maiores e, quando o filho precisa e o pai pode dar, é possível que o Judiciário também conceda pensão em percentuais maiores.

Ter a prova da remuneração do pai e uma tabela de gastos facilita a análise do caso e a obtenção de acordo.

Sim, evitar um processo também é um dos deveres do Advogado e, normalmente, os melhores Advogados possuem essa habilidade de resolver seus problemas mais rápido.

Negociar fora do Judiciário é melhor ou pior para mim?

O acordo extrajudicial obtido com a negociação fora do Judiciário normalmente é a forma menos traumática, mais rápida, segura e vantajosa de resolver as questões. O acordo pode ser obtido entre as partes, sem a necessidade de audiência judicial.